Como é Feita a Cirurgia de Câncer de Pele?

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 Como é feita a cirurgia de câncer de pele

Câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil. Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) extraídos a partir de um recente levantamento realizado pelo Instituto apontam que o Brasil deve registrar 80.410 novos casos de câncer de pele entre 2018 e 2019. Desse total, a maior parte (74.150) é de casos de câncer de pele não-melanoma (tipo menos agressivo da doença e com alta incidência de cura) e 6.260 casos são do tipo câncer de pele melanoma, manifestação agressiva da doença e com alta incidência de mortalidade.

A alta incidência solar no Brasil (devido a sua localização geográfica) somada ao fato de o brasileiro ainda não ter incorporado o protetor solar à rotina diária ajudam a explicar esses altos índices de ocorrência.

O câncer de pele é um pouco mais frequente em homens do que em mulheres. Pessoas de pele mais clara e que já passaram dos 40 anos representam um grupo de risco maior.

Tipos de câncer de pele e como identificar

Existem dois tipos de câncer de pele: o tipo não-melanoma (92,3% dos casos) e o tipo melanoma (7,7% dos casos). As origens, sintomas e consequências desses dois tipos diferem em vários aspectos.

O câncer de pele não-melanoma surge na superfície da pele, quando as células da epiderme sofrem algum tipo de lesão e passam a crescer de maneira desordenada, dando origem aos tumores. Ele ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, tais como rosto, braços e pescoço e orelhas, gerando tumores (de diferentes tamanhos e tipos) e podendo vir a causar sérios estragos se não tratado. Os sintomas desse tipo de câncer de pele são: manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que demoram mais de quatro semanas para cicatrizar.

Exposição prolongada ao sol, falta de uso de protetor solar, queimaduras, pele clara e incidência na família são os fatores de risco. É um câncer com alta incidência de cura quando diagnosticado e tratado.

Já o câncer de pele do tipo melanoma surge nos melanócitos, células produtoras de melanina (substância responsável pela pigmentação da pele). Ele se manifesta através de manchas, pintas ou sinais e pode aparecer em qualquer parte do corpo, pele ou mucosas. O índice de mortalidade de pacientes com melanoma é altíssimo porque esse tipo de câncer costuma provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). No entanto, se ele for identificado na fase inicial, as chances de vencer a doença antes que ela se agrave aumentam consideravelmente.

Cirurgia de câncer de pele

Existem diversos tipos de cirurgia de câncer de pele, cabendo ao médico cirurgião optar por aquele que trará os melhores resultados. Tanto no caso de melanoma quanto não-melanoma, a cirurgia de câncer de pele precisará retirar a área afetada pelo câncer. Isso significa que pode ser necessário apenas um procedimento simples e com anestesia local ou uma cirurgia de maior complexidade.

Nos casos mais simples, é realizada a retirada da lesão e de uma borda sadia da pele em volta como medida de proteção. Essa técnica é chamada de cirurgia excisional. A área operada pode ser reconstruída por apenas um fechamento simples. O Dr. Claudio Lemos, por exemplo, prefere usar uma cola cirúrgica para fechar a área, ao invés de realizar sutura. Isso proporciona uma cicatrização ainda melhor e não deixa pontos externos. Esse é um procedimento simples e o cirurgião plástico pode realizar o procedimento em menos de uma hora, utilizando anestesia local.

Outra técnica de cirurgia de câncer de pele é chamada de curetagem e eletrodissecção. Através desse método, o médico raspa o tumor com uma cureta enquanto um bisturi eletrônico destrói as células cancerígenas. O procedimento é repetido algumas vezes e só é recomendado para tumores pequenos e pouco invasivos.

Há ainda a opção de remover o tumor através de uma cirurgia de câncer de pele a laser. Utilizando um laser de dióxido de carbono ou um erbium YAG laser, é uma opção interessante por não promover sangramentos.

O método PDT (Terapia Fotodinâmica), por sua vez, destrói as células cancerígenas através da aplicação de um agente fotossensibilizante (ácido) nas células anormais. No dia seguinte, a área é exposta a uma luz intensa que ativa o ácido e destrói as células afetadas. Essa técnica é bastante precisa e destrói apenas as células cancerígenas.

Por fim, há o método chamado Cirurgia Micrográfica de Mohs, onde a região afetada é retirada, assim como margens de região sadia. Os tecidos são examinados em microscópio e novas retiradas são realizadas até que o médico certifique-se de que não sobraram vestígios do câncer. É uma técnica recomendada para cânceres pouco delimitados ou localizados em regiões críticas do corpo.

Em casos de alta complexidade, durante a cirurgia de câncer de pele o médico pode optar por inserir retalhos ou enxertos na região operada após remover o tumor. Através dessa técnica, o cirurgião usa pele de outras partes do corpo do paciente para fechar a área resultante da retirada do câncer de pele. Nesses casos é necessária a aplicação de anestesia geral.

Tumores de alta complexidade precisam ser operados em centro cirúrgico, visando oferecer suporte ao cirurgião caso haja alguma complicação. Procedimentos de baixa complexidade podem ser realizados na própria clínica médica.

Procure um dermatologista

É muito difícil diferenciar uma simples pinta ou marca de nascença de um câncer. Da mesma maneira, nem toda ferida na pele é câncer. Em todo caso, quem pode oferecer um diagnóstico preciso é um médico dermatologista, Consulte o médico toda vez que notar alguma anomalia na pele. Se há histórico familiar, o acompanhamento deve ser feito com ainda mais atenção.

O Dr. Cláudio Lemos realiza os mais diversos tipos de cirurgia plástica e a cirurgia de câncer de pele, sempre focando no bem-estar do paciente. É um dos únicos profissionais a usar cola cirúrgica para fechar a área operada, o que além de seguro ainda proporciona melhor cicatrização. Através de uma consulta, o Dr. Cláudio Lemos poderá indicar o melhor tipo de procedimento estético para tratar o câncer de pele.

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